𝐹𝑖𝑙𝑜𝑠𝑜𝑓𝑖𝑎, 𝑇𝑒𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙!

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

MÃE, EU TE AMO!


Muito se fala por aí que, quando uma pessoa querida nos deixa, é para que tenhamos força; que é preciso confiarmos em Deus; que esta pessoa está em um lugar melhor! É verdade! Por outro lado, não há dúvida que existem pessoas más, e que por ensinamento dogmático, não podemos sequer supor que essas enquanto mortas foram parar em um local de desgraça. Mas no entanto, a pessoa sendo virtuosa por toda a vida, independente dos intrínsecos defeitos, temos aquela certeza de que realmente está junto de Deus.

A verdade é que dói tanto a partida desse ente querido, que acabamos por bloquear essa pessoa; quando digo bloquear, é o de por vezes não querermos nem conversar sobre ela. Afinal de contas, o seu legado; sacrifícios; conquistas; exemplos; dons; lutas com vitórias e derrotas devem ser esquecidos? Acredito que não!
        
Para nós Católicos a morte é uma transição; não é o fim! Claro que podemos nos recordar de tudo, não somente das bem aventuranças; com efeito, como não é o fim, não devemos sentir pena de nós mesmos (apesar de ser uma tendência natural).
      
Devemos rotineiramente nos lembrar dessa pessoa, rezar por ela; honrar seus esforços; usar de seu belo exemplo em vida como combustível para a fé! Percebam que somos continuações dessas pessoas; somos ao mesmo tempo novos indivíduos, porém carregando todo um legado anterior a nós! Como podemos nos entristecer com isso? Respondo dizendo, não podemos e nem devemos; diria mais, não temos esse direito!
           
O fato da pessoa querida já estar na presença de Deus, não nos desobriga a zelar pelos seus restos; pelo contrário, lembremos que um dia todos ressucitaremos; e que descartar seus restos é um grande desrespeito ao próprio Deus, que nos prometeu a ressurreição e salvação! Com efeito, não somente reze pelo seu ente que obviamente está melhor que você na eternidade; dê o devido destinamento aos restos mortais dele; seja respeitoso,  saiba que é pecado deixa-los a revelia.
      
Concluo, dizendo o seguinte; dizem alguns pesquisadores que herdamos a inteligência da mãe; a minha já se foi, mas deixou muito dela em mim, e isso é uma honra! Obrigado mãe por me ensinar não somente em vida, mas também na morte. Chorar agora só por saudade; porque sei que em breve estaremos juntos novamente; porém desta vez em definitivo. Enquanto vivo, carrego tudo que a Senhora me deixou; e faço questão de retransmitir tudo isso aos meus filhos com muito orgulho! Lembrar de você nesta vida jamais será motivo de lamentação, tristeza ou culpa; mas sim será motivo de inspiração para vencer cada obstáculo que surgir! Mãe eu te amo!




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