ANÁLISE DE UM SIMPLES LEIGO CATÓLICO
Não é mistério para ninguém que me acompanha, que sou um combatedor do marxismo em quaisquer esferas que ele atinja. Com efeito,
quando entramos no marxismo dentro da Igreja Católica fico extremamente perturbado
e diria até enfurecido. A teologia da libertação, que é o braço marxista dentro
da Igreja, se alastrou como um vírus. Missa
após missa; podemos ver o evangelho de Cristo ser transmitido de forma
imanente; ou seja, o lado divino de Jesus, está sendo varrido de lado, e em seu
lugar fica apenas um Jesus político, que promete um “Reino” (que obviamente não
é o Reino dos Céus) aqui neste plano; tudo em nome dele, usando como ponta de
lança a caridade. Claro que os sacerdotes que praticam isso não confessam abertamente; é preciso estar alerta.
O
Concílio do Vaticano II foi o grande divisor de águas para instauração do
problema; todavia, se podemos tirar algo de positivo, é a atuação da comunidade
leiga nos assuntos da Igreja. Não descrevo absolutamente nada neste artigo com
o intuito de atingir “x” ou “y” pessoas; minha preocupação é com o sistema
vigente na Igreja, com raríssimas exceções é claro. Não é possível cruzar os
braços e assistir inerte a tudo que está ocorrendo de errado dentro da
instituição Igreja.
Ressalto
também que eu não seria maluco de expor o problema sem que tivesse absoluta
certeza do que digo; para o feito, li e leio a mais de seis anos diferentes
bibliografias que retratam de forma clara como a teologia da libertação adentrou na Igreja, e como através dela, foi feita uma nova leitura das
escrituras; retirando o transcendente e inserindo o imanente. Alguns livros:
Deus onde estás? de Carlos Mesters. Esse autor, por exemplo, pega todo o antigo
testamento e retira os eventos sobrenaturais, tentando explicá-los de forma
científica. Moisés no livro, não abre o mar vermelho por exemplo, foi apenas
um “evento natural” que fez com que os mares abaixassem seu nível,
possibilitando a passagem do povo Hebreu. E assim por diante o livro vai
esvaziando o divino das escrituras. Tudo aquilo que por tradição recebemos, é
colocado como acréscimo da comunidade primitiva; o que não dá para aceitar.
A Religião nos Limites da Simples Razão, de Immanuel Kant; dentre
outros livros, promovem a mesma desconstrução. Conheço muitos exegetas que trabalham o
evangelho de forma que varrem os grandes milagres e colocam no lugar deles
apenas referências de comportamentos a serem seguidos. Exemplo, para eles, não
houve a multiplicação dos pães no deserto por Jesus; o que ocorreu na verdade
foi uma grande partilha. Ora bolas, é um absurdo completo; claro que o milagre
ocorreu, Jesus tem as duas naturezas, ele é 100% Deus e 100% homem. Não é
possível separar as naturezas de Jesus Cristo, entendam isso.
Claro que podemos através da Doutrina Social da Igreja praticar a caridade,
usando o evangelho como inspiração; praticar a partilha valendo-nos da passagem bíblica; mas não podemos varrer o evento histórico sobrenatural que
ocorreu naquele dia.
É
muito simples refutar o argumento de que tudo que nos foi passado de geração em
geração pela tradição com relação aos milagres foi acréscimo da comunidade
primitiva; basta ver a vida dos grandes santos. Nesse momento aparecem os
teólogos da corte e argumentam que não há provas, que a Igreja medieval
aumentou (para não dizer que inventou) os acontecimentos. O fantástico, é
que em meio a uma enorme crise no
sacerdócio, Deus nos manda em pleno século XX, São Padre Pio de Pietrelcina; o único Santo
Padre estigmatizado da história da Igreja. Deus usando Padre Pio, realizou
centenas e mais centenas de milagres surpreendentes, tudo devidamente
registrado e reconhecido pela Igreja de Roma. Então, não me venha com essa
conversa de acréscimo da comunidade primitiva; se ocorreu com São Pio, por que
não com os grandes Santos da Igreja medieval?
Meu
amigo ou amiga, fique atento as celebrações; os teólogos da libertação estão
aos montes por aí. Percebo que muitos foram educados dentro dessa ideologia e
nem percebem do que se trata; outros sabem exatamente o que estão fazendo. O
objetivo é claro: acabar com a sua fé! É quase unânime: bispos da CNBB (não
todos espero), padres de paróquia com raríssimas exceções e também militantes de partidos políticos dentro da comunidade leiga da Igreja, hegemonicamente de esquerda.
Outro
dia em uma rede social vi um padre que já passou por minha comunidade tirando
foto todo orgulhoso ao lado do Leonardo Boff em um seminário; o que é um absurdo. Ele e frei
Beto foram alguns dos precursores da Teologia da Libertação na América Latina.
No período do papado de São João Paulo II, esse mesmo Leonardo Boff foi
excomungado, por querer implantar o marxismo dentro da Igreja; ora bolas, não
dá pra se calar. Meus queridos fiquem atentos as homilias, se você perceber que
o padre da sua comunidade após a leitura da sagrada escritura, faz um discurso
completamente voltado para o humano, pode ter certeza que ele não está
interessado com sua salvação.
Provavelmente
quem for de esquerda ou adepto a Teologia da Libertação, irá me chamar de
fanático, fariseu, fundamentalista religioso, teórico da conspiração,
baderneiro, provocador e etc. Queria dizer que eu não ligo. Sei que a maioria
esmagadora das pessoas são conservadoras; e não aceitam ter sua fé ceifada de
forma tão cruel. Lembremo-nos do tripé: Sagrada Escritura, Sagrado Magistério e
Sagrada Tradição. Dentro deste contexto, nós leigos não deixaremos nossa fé
morrer; não permitiremos que a Igreja fundada pelo próprio Deus seja feita de
camarote político para quem quer que seja.
Falam
insistentemente em caridade, porém até o inimigo faz caridade; basta ver a
maçonaria, instituição satanista que “ajuda” muito os pobres por exemplo. O
sentido das coisas não está nelas mesmas, mas fora delas; o sentido da caridade
não está nela mesma, mas fora dela, ou seja, em Deus. A doutrina social da
Igreja nos ensina tudo que precisamos sobre a caridade, vivida com amor a Deus.
Concluo, dizendo, o sentido da vida não está nela, mas fora dela, na eternidade. A Igreja já passou por muitas crises, esta é apenas mais uma; e as famílias, seguindo a Sagrada Tradição, auxiliadas por Padres sérios (sei que ainda existem muitos bons por aí) não deixarão que a chama da fé se apague. Continue, insista; reze seu terço, ajude os pobres e as necessidades da Igreja. Com efeito, você que é uma liderança na comunidade, precisa estudar, se informar, usando fontes primárias de informação, caso contrário continuará sendo enganado.
Você pode procurar os seminários do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior; os livros do professor Olavo de Carvalho e Carlos Nougué. Quanto a mídias sociais pode procurar por Bernardo Kuster dentre outros. Se você constatar na sua comunidade que o sacerdote está na contramão do catecismo da Igreja; lembre-se, apesar de tudo, ele tem as mãos consagradas. Obedeça naquilo que estiver em comunhão com a Doutrina da Igreja de Roma; e claro, desobedeça tudo aquilo que estiver na contramão da Doutrina da Igreja de Roma. E assim esperamos um dia quem sabe, que esse cenário de certa forma mude, e que a maioria dos sacerdotes deixem sua rebeldia e más intenções de lado e voltem a trabalhar em prol da salvação das almas; que voltem a ser nossos pastores. No entanto, até lá, nosso compromisso é com a verdade, com as famílias, com a fé, com os pobres, com a Igreja de Roma e com os desinformados. São Padre Pio de Pietrelcina, Rogai por nós!
Concluo, dizendo, o sentido da vida não está nela, mas fora dela, na eternidade. A Igreja já passou por muitas crises, esta é apenas mais uma; e as famílias, seguindo a Sagrada Tradição, auxiliadas por Padres sérios (sei que ainda existem muitos bons por aí) não deixarão que a chama da fé se apague. Continue, insista; reze seu terço, ajude os pobres e as necessidades da Igreja. Com efeito, você que é uma liderança na comunidade, precisa estudar, se informar, usando fontes primárias de informação, caso contrário continuará sendo enganado.
Você pode procurar os seminários do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior; os livros do professor Olavo de Carvalho e Carlos Nougué. Quanto a mídias sociais pode procurar por Bernardo Kuster dentre outros. Se você constatar na sua comunidade que o sacerdote está na contramão do catecismo da Igreja; lembre-se, apesar de tudo, ele tem as mãos consagradas. Obedeça naquilo que estiver em comunhão com a Doutrina da Igreja de Roma; e claro, desobedeça tudo aquilo que estiver na contramão da Doutrina da Igreja de Roma. E assim esperamos um dia quem sabe, que esse cenário de certa forma mude, e que a maioria dos sacerdotes deixem sua rebeldia e más intenções de lado e voltem a trabalhar em prol da salvação das almas; que voltem a ser nossos pastores. No entanto, até lá, nosso compromisso é com a verdade, com as famílias, com a fé, com os pobres, com a Igreja de Roma e com os desinformados. São Padre Pio de Pietrelcina, Rogai por nós!
Kant, Immanuel. A Religião nos Limites da Simples Razão. 70 Textos filosóficos.
Mesters, Carlos. Deus, onde estás?: introdução prática à Bíblia / Carlos Mersters.
16. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
Vitório, Jaldemir. Dia a dia nos passos de Jesus – ano B: ser discípulo no diálogo com
o mestre. São Paulo: Paulinas, 2011.
0 comments: