Ainda jovem muito intrigado com a maneira que estudava no colégio;
comecei a pesquisar diferentes formas de estudar. Aquele enfadonho decoreba era
um tormento; gastava um tempo gigantesco lendo repetidas vezes a mesma coisa; e
os resultados nunca eram como eu esperava. Então, em 1997, com 17 anos de
idade, descobri um método e o estudei a fundo; e por incrível que pareça, tinha
surgido na Grécia antiga.
Pensei: como uma
técnica de memorização tão eficiente, tão antiga não é utilizada pelas escolas?
Respondo, dizendo, quero crer que é proposital, transformaram os redutos
escolares em fábricas de analfabetos funcionais. A coisa se desenrolou da
seguinte forma; em 1648, o alemão Stanislaus Mink von Wennsshein já utilizava
um sistema semelhante ao da fixação mnemônica. Em 1730, todo o sistema foi
modificado pelo inglês Dr. Richard Grey, que definiu como equivalente de número
e letra. De lá para cá, outros especialistas em memória aperfeiçoaram o
sistema.
Há vinte e um anos
utilizo as técnicas que envolvem: memorização de números de muitos dígitos;
memorização de textos; e memorização de língua estrangeira. É inegável de como
consegui melhorar meus rendimentos cognitivos. Comecei a acessar partes do meu
cérebro que não utilizava antes, o que achei incrível. Sempre que tenho
oportunidade pergunto a alguém do meu meio de convivência se pelo menos já
ouviram falar em algum método de memorização; e a maioria esmagadora diz que
nunca ouviu falar. Também nos dois bacharelados que concluí; também ninguém sabia do que se tratava.
Preste bastante
atenção; claro que não é algo que você conseguirá fazer de forma instantânea;
mas se você abrir a mente – ter interesse – descobrirá que perdeu anos de sua
vida estudando de forma errada; e novos horizontes se abrirão. Claro que a
memória é apenas uma das facetas da incrível máquina cognitiva que é o cérebro
humano. O primeiro passo e aprender um alfabeto fonético simples. Consiste em
10 fonemas que você não levara mais que 5 minutos para memorizar.
Números são figuras com
formatos abstratos; o cérebro humano não tem facilidade de assimila-los, todavia, quando transformamos números em letras; e formamos uma
palavra com essa letra. Posso formar uma imagem mental dessa palavra, que
automaticamente me recordará de que número preciso me lembrar.
· O som para 1 será sempre “T”, pois a letra “T” tem uma perna só.
· O som para 2 será sempre “N”, pois a letra “N” tem duas pernas.
· O som para 3 será sempre “M”, pois a letra “M” tem três pernas.
· O som para 4 será sempre “C”, de cão, pois o cão tem quatro patas.
. O som para 5 será sempre "L",
pois a letra "L" é 50 em
romanos.
· O som para 6 será sempre “S”, “SS”, “C”, “X”, ou “X”, devido ao som
sibilante de SSSSSSSEISSSSS.
· O som para 7 será sempre “F”, ou “V”, pois o “F” e um 7, virado para
a direita, e o “v” maiúsculo também lembra o numero 7.
· O som para 8 será sempre “g”, pois o “g” minúsculo tem 2 anéis, como o 8.
· O som para 9 será sempre “P”, “b”, “d” ou “q”, pois estas consoantes
representam, sempre, o numero 9, visto em outras perspectivas.
· O som de zero será sempre “R”, da palavra zero.
Não desista; não passe adiante antes de entender isso!
Continua...
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