O
purgatório é um local onde ficam as almas que morrem em estado de graça,
isto é, sem pecado mortal, mas que tem "penas temporais" ainda a
expiar por seus pecados ou algumas imperfeições (ou pecados veniais) que não
foram suficientemente purificadas, pois no céu "nada de impuro pode entrar" (Ap.
21, 27). O Purgatório é uma verdade positivamente revelada por Deus, que
não admite dúvida. Disse Jesus, um dia, à multidão de povo que acabava de ouvir
o sublime sermão das bem-aventuranças: "Reconcilia-te com o teu
adversário… enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o
adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao ministro e te encerrem
na prisão. Em verdade te digo que, de modo nenhum, sairás dali, enquanto não
pagares até o último ceitil" (Mt 5, 25-26).
Uma alma do Purgatório disse uma
vez: “Eu sei quando se ora por mim, e é o mesmo com todas as outras almas aqui
no Purgatório. Para muito poucos de nós chegam orações, a maioria de nós
ficamos totalmente abandonados, sem nenhum pensamento ou as orações oferecidas
por nós pelos que estão na terra. (Mensagem de um alma do Purgatório)”
Em maio de 1922, o Padre Pio declarou
o seguinte ao Bispo de Melfi, Sua Excelência, Alberto Costa, e também ao
superior do convento, o Padre Lorenzo de São Marcos, junto com 5 outros frades.
Um dos cinco irmãos, Frei Alberto D’ Apolito de San Giovanni Rotondo escreveu o
conto da seguinte maneira:
Enquanto
estava no convento em uma tarde de inverno depois de uma forte nevada, ele
estava sentado junto à lareira uma noite no quarto, absorto na oração, quando
um ancião, vestido com uma capa antiga ainda usada pelos camponeses do sul da
Itália, se sentou junto a ele. À respeito deste homem disse o padre Pio: “Não
podia imaginar como poderia ter entrado no convento nesse momento da noite
porque todas as portas estão bloqueadas. Perguntei-lhe: Quem és? Que queres?”
O
ancião lhe disse: “Padre Pio, sou Pietro Di Mauro, filho de Nicolás, apelidado
Precoco”. Ele continuou dizendo, “eu morri neste convento em 18 de setembro de
1908, na cela número 4, quando ainda era um asilo de pobres. Uma noite, enquanto estava na cama, dormi com um cigarro aceso, o qual incendiou o
colchão e morri, asfixiado e queimado. Ainda estou no purgatório. Necessito uma
Santa Missa com o fim de ser libertado. Deus permitiu que eu viesse para pedir
sua ajuda.”
De
acordo com o Padre Pio: “Depois de escutá-lo, eu respondi: “Tenha a segurança
de que amanhã celebrarei a Santa Missa por sua libertação.” Levantei-me e lhe
acompanhei até a porta do convento, para que pudesse sair, não me dei conta
nesse momento que a porta estava fechada com chave. Abri e me despedi dele. A
lua iluminava a praça, coberta de neve. Quando eu não o vi mais diante de mim,
fui tomado por um sentimento de medo, e fechei a porta, voltei a entrar no
quarto de hóspedes, e me sentia fraco.”
Uns
dias mais tarde, o Padre Pio também contou a história ao padre Paolino, e os
dois decidiram ir à cidade, onde viram as estatísticas vitais para o ano 1908 e
encontraram que em 18 de setembro desse ano, um Pietro Di Mauro havia, de fato,
morrido de queimaduras e asfixia no quarto de número 4 no convento, então
utilizado como um lar para pessoas sem lar...
São Padre Pio, rogai por nós!
Continua...
O Purgatório na Bíblia e na Tradição da
Igreja. Disponível em:< https://saopio.wordpress.com/tag/padre-pio-e-as-almas/>. Acesso em: 26/10/2017.
Relatos
de almas do Purgatório que visitaram ao Padre Pio de Pietrelcina. Disponível em: < https://emtudoavontadededeus.wordpress.com/2012/08/09/relatos-de-almas-do-purgatorio-que-visitaram-ao-padre-pio-de-pietrelcina/ >. Acesso em 26/10/2017.
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