Inteligência é um conjunto que
forma todas as características intelectuais de um
indivíduo, ou seja, a faculdade de conhecer, compreender,
raciocinar, pensar e interpretar. A inteligência é uma das principais
distinções entre o ser humano e os outros animais.
Etimologicamente, a palavra
"inteligência" se originou a partir do latim intelligentia,
oriundo de intelligere, em que o
prefixo inter significa "entre", e legere quer
dizer "escolha". Assim sendo, o significado original deste termo faz
referência a capacidade de escolha de um indivíduo entre as várias
possibilidades ou opções que lhe são apresentadas.
Para a escolha da melhor e mais adequada
oportunidade, entre as várias opções, uma pessoa precisa avaliar ao máximo
todas as vantagens e desvantagens das hipóteses, necessitando para isso da
capacidade de raciocinar, pensar e compreender, ou seja, a base do que forma a
inteligência.
Entre
as faculdades que constituem a inteligência, também está o funcionamento e uso
da memória, do juízo, da abstração, da imaginação e da concepção. Os
conceitos e definições da inteligência variam de acordo com o grupo a que se
referem. Por exemplo, na psicologia, a chamada "inteligência psicológica"
é a capacidade de aprender e relacionar, ou seja, a cognição de um indivíduo;
enquanto que no ramo da biologia, a "inteligência biológica" seria a
capacidade de se adaptar a novos habitats ou situações.
Os
testes de inteligência surgiram entre os séculos XIX e XX, na tentativa de
"medir" o tamanho da inteligência dos indivíduos. O primeiro
teste desenvolvido para medir a capacidade intelectual foi criado pelo
psicólogo francês Alfred Binet (1859-1911), que era aplicado nas escolas
francesas para identificar os alunos com dificuldades de aprendizado.
Alguns anos mais tarde, o psicólogo
alemão William Stern (1871-1938) criou a expressão Quociente
de Inteligência, conhecido pela sigla QI(Intelligenz-Quotient,
em alemão), introduzindo os termos "IM (Idade Mental)" e
"IC (Idade Cronológica)", para relacionar a capacidade intelectual de
uma pessoa e a sua idade.
O
psicólogo Howard Gardner apresentou a Teoria das Inteligências
Múltiplas, que alegar ser a inteligência um conjunto de no mínimo 8
processos mentais diferentes existentes dentro do cérebro.
De acordo com esta teoria, cada ser
humano possui um pouco de cada uma dessas "inteligências", sendo que,
em algumas pessoas, sempre há um tipo de processo específico que pode ser mais
desenvolvido do que em outras, fazendo com que de destaque em determinadas
campos ou áreas de atividade.
Inteligência linguística: pessoas com facilidade em se expressar, oralmente e através da
escrita. Pessoas com este tipo de inteligência mais desenvolvido têm tendência
a aprender outros idiomas com mais facilidade, além de possuir um alto grau de
atenção.
Inteligência lógica: pessoas com facilidade em trabalhar com a lógica em geral, como
operações matemáticas ou trabalhos científicos, por exemplo. Normalmente,
possuem uma boa memória e conseguem solucionar problemas complexos facilmente.
Podem ainda ser consideradas mais organizadas e disciplinadas.
Inteligência espacial: pessoas com facilidade em entender e manipular o mundo visual, como
imagens em 2D ou 3D. São bem desenvolvidos por arquitetos e profissionais
ligados à arte gráfica.
Inteligência motora: pessoas que conseguem realizar movimentos complexos com o próprio
corpo, tendo para isso uma espantosa noção de espaço, distância e profundidade
dos ambientes.
Inteligência musical: pessoas com facilidade em identificar e reproduzir diferentes tipos de
padrões sonoros, além de criar músicas ou harmonias inéditas. Este é um dos
tipos raros de inteligência presentes entre as pessoas.
Inteligência interpessoal: pessoas com facilidade de liderar, a partir do entendimento do ponto
de vista e intenções dos outros. São considerados indivíduos muito ativos, que
gostam de responsabilidades e que têm facilidade em conseguir convencer os
demais a fazer aquilo que desejam.
Inteligência intrapessoal: pessoas com facilidade em observar, analisar e compreender a si
próprias. Também podem exercer influência sobre as pessoas, mas de maneira mais
subjetiva, utilizando idéias e não ações.
Inteligência naturalista: são as pessoas com facilidade de identificar e diferenciar diferentes
padrões presentes na natureza.
O conceito de inteligência emocional está
presente dentro da psicologia e foi criado pelo
psicólogo estadunidense Daniel Goleman. Um indivíduo
considerado emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as
suas emoções, motivando a si mesmo a persistir em situações de frustração, por
exemplo. Entre as outras características da inteligência emocional está a capacidade de controlar
impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, motivar as pessoas,
praticar a gratidão, entre outras qualidades que podem ajudar a encorajar os
outros.
Divergente é um adjetivo de dois
gêneros na língua portuguesa e que qualifica algo ou alguém que se difere, discorda, se opõe e se
afasta dos demais
indivíduos que pertencem ao seu grupo. A ideia de divergente está relacionada
com tudo aquilo que se opõe. Uma pessoa divergente é aquela que não se enquadra
no contexto de determinado grupo ou situação, tendo uma opinião diferente dos
outros e não concordando com facilidade com pontos de vista alheios aos seus. Dentro
dos estudos linguísticos, por exemplo, chama-se de divergente os vocábulos que
apresentam formas distintas, mesmo que pertençam a um mesmo idioma ou que
tenham origem a partir de uma mesma palavra.
Não
estranhe tantos conceitos aparecendo no texto aparentemente de forma aleatória. Transitei nos conceitos acima e realizei alguns dos diversos testes inicialmente
propostos por Binet. Em primeira instância apareceu o medo de descobrir que
poderia ser um completo imbecil, todavia a curiosidade de realizar os testes
foi maior que o medo.
Testes
de inteligência espacial, lógica e numérica: foram
realizados sete testes diferentes, todos contendo os conceitos de Binet. As questões variavam de 30 a 60, sendo alguns cronometrados
e outros não. Os resultados dos testes de QI foram os seguintes, não necessariamente nesta ordem: 124, 125,126,
127, 128, 129 e 130. Como tudo em
estatística, precisamos de um desvio padrão, os criadores dos testes usaram
o método da curva da normal com desvio padrão de 5, com confiabilidade de 95%. Desvio padrão quer dizer que o número final pode ter subtraído 5 e somado
5, sendo o resultado final ficando dentro desta margem. Com efeito, 124 + 125 + 126 + 127 + 128 + 129
+ 130 = 889 ÷ 7 = 127. Com o desvio
padrão o meu QI varia entre 122 e 132, que bom. Nos testes de inteligência emocional obtive um resultado de "alta
inteligência emocional" e utilizo meu cérebro de forma equilibrada, "50% lado
direito e 50% lado esquerdo". Entretanto,
será que as amostragens, os testes, as estatísticas conseguem decifrar com
eficiência a inteligência em sua raiz? Creio que não, é apenas uma referência,
não somos tão facilmente decifráveis e exatos como pretendem os testes.
Nunca
entendi muito bem sobre se enquadrar em um tipo "X", "Y" ou
"Z" de inteligência. Mas o que nos é passado, aqui no Brasil, é que podemos ser bons em "X", "Y" ou "Z", ou melhor,
frequentamos décadas nas instituições de ensino para chegar a conclusão que a
maioria acaba não se enquadrando em nenhuma delas. Compreendo dentro do
universo da inteligência, falando de forma particular, que posso percorrer por
vários tipos, divergindo de
tudo e de todos, sempre na busca pela verdade, que nunca tem fim.
"O desenvolvimento da inteligência exige ainda uma outra coisa,
que é a tolerância para com o estado de dúvida, que é um estado psicológico que
se define por duas afirmações contraditórias e simultâneas de credibilidade
aparentemente igual. Ou seja, ao examinar uma questão, dizer um sim e um não
com igual convicção, isto é, acreditar tanto numa hipótese como na hipótese
contrária, ter iguais razões a favor e contra. Na quase totalidade dos assuntos
com os quais lidamos, não há tempo e não há condição prática de sair do estado
de dúvida. O indivíduo que ou não tem vocação para a vida da inteligência ou se
desviou dela por um motivo qualquer, sente como muito urgente sair
do estado de dúvida; ele precisa ter uma opinião de qualquer jeito, precisa se pronunciar, precisa chegar a um sim ou um não, e esta
necessidade é vivida como mais urgente do que a de conhecer a verdade. Neste
caso a inteligência não se desenvolve, pois ela é substituída pela simples
busca de segurança, já que a dúvida é um estado de insegurança. Se queremos
desenvolver a inteligência, temos de fazer uma escolha: a de preferir antes
permanecer em dúvida do que ter uma pseudocerteza. É óbvio que a certeza é
preferível à dúvida, mas ela só é preferível realmente quando é uma certeza autêntica,
e não uma simples preferência individual. Então uma outra exigência para o
desenvolvimento da vida intelectual é uma espécie de voto de pobreza em matéria
de opiniões, um voto de ter opinião sobre muito pouca coisa e se reservar para
opinar sobre coisas em que você teve efetivamente tempo de pensar, e no resto
você consentir em permanecer em dúvida, até mesmo, se for preciso pelo resto de
sua vida. Uma certeza firme é preferível a um milhão de dúvidas mas,
lamentavelmente, se quisermos desenvolver a inteligência teremos de tolerar o
estado de dúvida, o estado de incerteza, por mais tempo do que as pessoas
geralmente toleram. Além de fazer este voto de pobreza em matéria de opinião, é
necessário ainda um outro tipo de voto de pobreza que é a renúncia à busca de
apoio, ou seja, você não acreditar que o número das pessoas que o apoiam
representa um argumento efetivo em favor da veracidade do que você está
dizendo. Em todas as questões mais difíceis a maioria geralmente está errada,
ou seja, em geral o consenso mais imediato é feito em torno de algum erro. Por
que? Já dizia Sto. Tomás de Aquino: a verdade é filha do tempo. A verdade
geralmente demora para aparecer. Se for preciso, se for absolutamente preciso
buscar apoio numa opinião majoritária, então é preferível escorar-se nas
opiniões que a humanidade conservou intactas ao longo dos tempos, que
resistiram incólumes às mudanças e aos desgastes do tempo, do que naquelas que
simplesmente formam a voz majoritária do nosso tempo, e que correm o grave risco
de tornar-se minoritárias amanhã ou depois. Dito de outro modo: se algum valor
tem a opinião da maioria, não é a da maioria momentânea, da maioria
mercadológica, fugaz e inconstante, mas sim a da maioria humana,
da maioria da espécie humana em todas as épocas e lugares: quod
semper, quod ubique, quod ab omnibus credita est, "aquilo em que
todos, em toda parte, sempre acreditaram".(CARVALHO, 1994)
Não importa se seu QI é superior, média superior, média,
média inferior, limítrofe ou intelectualmente deficiente. Pois, o projeto atual
educacional, e isso é uma tendência mundial, é nivelar todos por baixo, se
destacar é sinônimo de desigualdade, e desigualdade é sinônimo de fascismo para
os militantes. Caso você se destaque, pode ouvir que teste de QI é coisa de burguês por exemplo. Não
existe uma preocupação em formar professores com o intuito de promover e
desenvolver o potencial de cada um, pois, se alguém se destaca, logo se
transforma em um inimigo. É proibido ser diferenciado, por que? Porque contra o processo
revolucionário, quem pensa, quem busca conhecer, quem se desenvolve, logo
encontra as infinitas contradições existentes nos ideais globalistas existentes, se torna automaticamente em um divergente.
Ser divergente é bom? Creio que sim, todavia, não ficar na pseudocerteza tem um preço caro, o principal é ser rotulado daquilo que você não é como: fascista, coxinha, direita, fundamentalista, dentre outos. Com efeito, penso que deveríamos tender para a ideia de que a certeza é preferível à dúvida, mas ela só é preferível realmente quando é uma certeza autêntica. Como você pretende diagnosticar o fato? Acha que seria simples como a resolução de um cálculo de derivada, diferencial ou integral? Acha que o seu professor de história, filosofia, sociologia lhe oferece ferramentas para isso? Acha que estudando insistentemente Marx lhe trará alguma luz? Respondo, dizendo, você precisa de muito mais. Liberte-se dos grilhões das ideologias que propositalmente te limitam, sejam multifocais, não existem limites para sua capacidade cognitiva.
Concluo, dizendo, que Escola de Frankfurt, através de seus enfadonhos líderes disseram que seriam como o vírus, e espalhariam seus ideais revolucionários por toda sociedade, infiltrando-se na sua cultura, e obtiveram enorme êxito, infelismente. Sejamos pois como vacinas, que podem demorar para ser refinadas, todavia, assim que aplicadas, tornam imunes aquelas pessoas de tamanho mal. Por fim, a fabricação de vacinas nesse contexto é fundamental, caso contrário, a doença marxista continuará a espalhar pelo mundo a desinformação, a dúvida, demolindo a inteligência e seu desenvolvimento.
Ser divergente é bom? Creio que sim, todavia, não ficar na pseudocerteza tem um preço caro, o principal é ser rotulado daquilo que você não é como: fascista, coxinha, direita, fundamentalista, dentre outos. Com efeito, penso que deveríamos tender para a ideia de que a certeza é preferível à dúvida, mas ela só é preferível realmente quando é uma certeza autêntica. Como você pretende diagnosticar o fato? Acha que seria simples como a resolução de um cálculo de derivada, diferencial ou integral? Acha que o seu professor de história, filosofia, sociologia lhe oferece ferramentas para isso? Acha que estudando insistentemente Marx lhe trará alguma luz? Respondo, dizendo, você precisa de muito mais. Liberte-se dos grilhões das ideologias que propositalmente te limitam, sejam multifocais, não existem limites para sua capacidade cognitiva.
Concluo, dizendo, que Escola de Frankfurt, através de seus enfadonhos líderes disseram que seriam como o vírus, e espalhariam seus ideais revolucionários por toda sociedade, infiltrando-se na sua cultura, e obtiveram enorme êxito, infelismente. Sejamos pois como vacinas, que podem demorar para ser refinadas, todavia, assim que aplicadas, tornam imunes aquelas pessoas de tamanho mal. Por fim, a fabricação de vacinas nesse contexto é fundamental, caso contrário, a doença marxista continuará a espalhar pelo mundo a desinformação, a dúvida, demolindo a inteligência e seu desenvolvimento.
SIGNIFICADO DE INTELIGÊNCIA.
Disponível em: https://www.significados.com.br/inteligencia/. Acesso em:
18/03/2017.
INTELIGÊNCIA E VERDADE. Disponível em:
<://www.olavodecarvalho.org/apostilas/intver.htm
> Acesso em 18/03/2017.
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