𝐹𝑖𝑙𝑜𝑠𝑜𝑓𝑖𝑎, 𝑇𝑒𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙!

domingo, 15 de janeiro de 2017

POR FIM BRANCA!

                                                                                              Vinde Espirito Santo

Quando imaginamos que uma investigação chega ao fim, nos deparamos com novos fatos que inevitavelmente nos levam a refletir mais uma vez. No dia 13 de Setembro de 2016, ocorreu uma quarta aparição da pomba outrora citada nos artigos: “A Fé nos Limites da Razão” e “Igreja Católica Apostólica Romana: liberal ou conservadora?” No mesmo local e horário. Coloquei-me a questionar a possibilidade da ave estar trocando de penas, pois estava com tonalidade de cor bem mais clara que das três primeiras visualizações, diria que estava com um tom azul muito claro tendendo para branco.
 Destarte segundo Nunes (2003), “O ciclo reprodutivo dos pombos é regulado pela disponibilidade de alimento. Em centros urbanos, é observada a reprodução destas aves durante o ano todo, exceto na época de muda das penas, antes do inverno”. Com efeito, pelo calendário climático brasileiro, na presente data estamos na transição inverno / Outono, tão logo todos os pombos urbanos já trocaram suas penas.
Na sequência das observações, no dia 16 de Setembro de 2016, o autor passou novamente pelo local das aparições e constatou uma quinta visualização, e desta vez a pomba estava completamente branca, e como das outras vezes sempre centralizada em relação a outras duas pombas escuras.
Muitos que acompanharam o desenrolar dos fatos podem chegar à conclusão que a ave branca vista por último não seria a mesma relatada pelo autor nos artigos anteriores, e de fato, não é possível provar se é a mesma. Todos os questionamentos levantados continuam sem resposta, e não podemos ignorar os fatos, a pomba apareceu por cinco vezes, sendo as três primeiras com a cor totalmente azul, sem manchas, na quarta vez um azul bem claro tendendo para o branco e na última visualização totalmente branca.
Concluo, dizendo que no que foi possível investigar sobre a possível existência de um exemplar azul é totalmente improvável, e isto é um fato. Destarte a pomba branca apareceu e quero crer que não foi um mero acaso, que se trata de outro animal, trata-se de algo intrigante para uma mente racionalista, mas ao fim torna-se combustível para a Fé. As pombas brancas são para os Cristãos símbolo da presença do Espirito Santo de Deus.
No Evangelho de Mateus, dentro da narração do batismo de Jesus, na qual se lê: “Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus” (3, 16).
Os Evangelhos de Marcos (1, 10) e Lucas (3, 21-22) narram o fato com palavras semelhantes. O de São João fala por meio de João Batista, como sinal de reconhecimento de quem era Jesus: “Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele” (1, 32).
Com efeito, que estes relatos possam ajudar a nos retirar da nossa pseudo-credulidade, e que possamos alçar vôos que extrapolam nossos olhos, que possamos fazer como propôs Platão, sair da caverna e explorar a verdade sem interpor limites, principalmente materiais. Por fim, desenvolvamos nossa espiritualidade de forma a compreender a transcendência, que o Espirito Santo de Deus representado pela pomba branca nos inspire sempre na busca da verdade, e a verdade é o próprio Deus!






NUNES, Vânia de Fátima Plaza. Pombos Urbanos: O Desafio de Controle, 2003. Disponível em:< http://www.biologico.sp.gov.br/docs/bio/v65_1_2/nunes.pdf>. Acesso em: 16 de Set. 2016.





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