𝐹𝑖𝑙𝑜𝑠𝑜𝑓𝑖𝑎, 𝑇𝑒𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙!

domingo, 15 de janeiro de 2017

O SILÊNCIO DOS INOCENTES


Aborto

A vida é um dom extraordinário, a partir da concepção, passamos por vários estágios de desenvolvimento, de um simples zigoto (célula proveniente da união do espermatozóide com o óvulo) à mórula, que é um aglomerado  de células provenientes de inúmeras divisões celulares. Em sequência,  passamos   por fases de diferenciação dos tecidos, formação e amadurecimento dos órgãos, até que tudo esteja preparado para o grande momento, o nascimento. Cada ser humano é único, não somente pelo complexo e diversificado arranjo genético, mas também porque, de forma misteriosa existe em nós um sopro, que não possui tamanho e forma, e por mais que a ciência avance, ninguém consegue racionalizá-lo para desvendá-lo, claro, Deus é grande demais para caber em nossa cabeça. Ao sopro demos o nome de Alma,  e é dela que  se materializa a consciência de si mesmos, o pensamento, a vontade que ela exercita, a liberdade que nos põe em ação, os sentimentos que experimentamos, tudo isso é de uma ordem diferente dos órgãos e das funções do corpo. Com efeito, é difícil entender que, ainda existam pessoas que tratem o ser humano mesmo que no momento da concepção, como algo simplesmente orgânico, e de tal forma se julgam capazes de definir seu fim, com uma das práticas mais cruéis, que não dá o direito básico de defesa ao ser, o aborto.
            A discussão é longa e complexa, mas, o que os liberais e libertários que defendem tal prática alegam é que a vida não começa na concepção; outros alegam que a vida humana só começa quando todos os órgãos estão formados;  outros quando o sistema nervoso começa a funcionar; outros quando o coração começa a bater; outros por incrível que pareça defendem que a vida humana só começa a partir do nascimento.
            Outros libertários levantam a tese de que vítimas de estupros, mães de anencéfalos (bebês com mal formação do tubo neural, sem cérebro),mães com bebês com mal formação congênita, seja ela qual for, tem o direito de em nome de sua  "liberdade", podem definir quem viverá e quem morrerá, o que é uma arbitrariedade sem tamanho.
            Vemos muitos liberais e libertários alegarem também que, pelo fato da prática do aborto ser crime no Brasil, muitas mulheres procuram clínicas clandestinas e acabam morrendo. Engraçado, procure na bibliografia que quiser, livros, artigos e internet, você não encontrará nenhum banco de dados, nenhuma estatística, nada que confirme tal alegação, é um argumento mentiroso. Esses indivíduos querem tratar de todos os assuntos polêmicos como se nossa sociedade tivesse surgido do nada. Ignoram completamente que, para formação da cultura do ocidente ocorreu a junção de três coisas: ética judáico-cristã, filosofia grega e o direito romano. Trabalham com uma lógica fria e sem fundamentos históricos, colocando-nos nesta terra como se tivéssemos a mesma importância que carrapatos.
"Os Estados Unidos lembram os 40 anos do caso Roe versus Wade, que legalizou o aborto no país, e do caso Doe versus Bolton, que estendeu a permissão de abortar para qualquer momento da gestação.  Em 1970, quando o processo foi aberto, Sandra tinha 22 anos, estava grávida de seu quarto filho, depois de perder a guarda dos dois primeiros e adotar o terceiro. Pobre, com pouca instrução e sérios problemas conjugais, ela afirma que nunca pensou no aborto como sua primeira opção, e que teria sido enganada pela advogada a assinar uma declaração em que solicita esse direito. Ela conta que chegou a fugir do estado quando sentiu a pressão da advogada e da própria mãe para que abortasse. A história é contada em mais detalhes numa edição do Atlanta Journal, de dez anos atrás . Em 2003, Sandra abriu outro processo judicial para tentar anular a sentença que se refere a ela, mas seu pedido foi rejeitado pela Suprema Corte. Na nota emitida na semana passada, ela afirma ter sido “fraudulentamente usada pelo Judiciário para trazer o aborto à América” .[1]
            Sandra Cano (nome real de Mary Doe), quando percebeu a burrice que cometeu tentou reverter tudo, mas era tarde demais, todavia, ficaram seus relatos, fonte primária de informação, de tamanha farsa e engenharia social para implantação do controle de natalidade, grande sonho dos globalistas, que se iniciou na América do Norte, depois para o mundo.
            Para você entender caro leitor, só no holocausto morreram nas mãos de Hitler, 17 milhões de pessoas; nas mãos de Stalin sob o regime comunista, 23 milhões de pessoas; e a partir da liberação do aborto em após 1973, nos Estados Unidos até a presente data, morreram mais de  57,5 milhões de pessoas. O nazismo de Hitler e o comunismo de Stalin são bebês diante dos números de assassinatos pela prática do aborto.  Com efeito, esses dados não são divulgados pela mídia mundial não é mesmo?
            Independente da discussão de quando a vida se inicia, se é na concepção (para nós cristãos aqui a vida se inicia), na formação do sistema nervoso, nos primeiros batimentos do coração, ao nascer, é uma total irresponsabilidade materializar um aborto, pois, se existe por exemplo 50% de chance de um libertário estar certo ao defender o aborto, e 50% de estar errado, tomar uma decisão em abortar diante de tamanho cenário de dúvida é uma total irresponsabilidade, arbitrariedade e insanidade. 
            Com efeito, que nesse feriado de finados rezemos, não somente para nossos entes queridos que já se foram, sejam por doenças terminais, acidentes, assassinatos, vítimas de governos opressores; mas também por aqueles que não tiveram sequer como se defender. Lembremos quão cruel é independente do período gestacional, imaginar que em muitos lugares neste exato momento, existem  pessoas introduzindo instrumentos cirúrgicos  pela vagina de mulheres, alcançando e quebrando  o crânio dos inocentes fetos, sugando todo seu cérebro e os arrancando dali como se fosse qualquer coisa. 
              Quer saber com muito mais detalhes sobre a questão em discussão? Assistam aos vídeos do Nando moura, leiam os livros do Olavo de Carvalho e Padre Paulo Ricardo dentre outros,  e verão infindáveis argumentos além dos citados sobre a posição de nós conservadores sobre a questão, concluo dizendo que, os argumentos contra o aborto são pautados em informações primárias, e que, procuramos evitar "achismos" para que tudo seja analisado de forma imparcial porém humana. 


1 - Há 40 anos uma mentira admitida legalizou o aborto nos EUA. Disponível em:< http://www.semprefamilia.com.br/blog-da-vida/ha-40-anos-uma-mentira-admitida-legalizou-o-aborto-nos-eua/>. Acesso em: 02 de Novembro de 2016.



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