Aborto
A vida é um dom extraordinário, a partir da concepção, passamos
por vários estágios de desenvolvimento, de um simples zigoto (célula proveniente da união do
espermatozóide com o óvulo) à mórula, que é um aglomerado de células
provenientes de inúmeras divisões celulares. Em sequência, passamos
por fases de diferenciação dos tecidos, formação e amadurecimento
dos órgãos, até que tudo esteja preparado para o grande momento, o nascimento.
Cada ser humano é único, não somente pelo complexo e diversificado arranjo
genético, mas também porque, de forma misteriosa existe em nós um sopro, que
não possui tamanho e forma, e por mais que a ciência avance, ninguém consegue
racionalizá-lo para desvendá-lo, claro, Deus é grande demais para caber em
nossa cabeça. Ao sopro demos o nome de Alma, e é dela que se materializa a consciência de
si mesmos, o pensamento, a vontade que ela exercita, a liberdade que nos põe em
ação, os sentimentos que experimentamos, tudo isso é de uma ordem diferente dos
órgãos e das funções do corpo. Com efeito, é difícil entender que, ainda existam
pessoas que tratem o ser humano mesmo que no momento da concepção, como algo
simplesmente orgânico, e de tal forma se julgam capazes de definir seu fim, com
uma das práticas mais cruéis, que não dá o direito básico de defesa ao ser, o
aborto.
A discussão é longa e complexa, mas, o que os liberais e libertários que
defendem tal prática alegam é que a vida não começa na concepção; outros alegam
que a vida humana só começa quando todos os órgãos estão formados; outros
quando o sistema nervoso começa a funcionar; outros quando o coração começa a
bater; outros por incrível que pareça defendem que a vida humana só começa a
partir do nascimento.
Outros libertários levantam a tese de que vítimas de estupros, mães de
anencéfalos (bebês com mal
formação do tubo neural, sem cérebro),mães com bebês com mal formação
congênita, seja ela qual for, tem o direito de em nome de sua
"liberdade", podem definir quem viverá e quem morrerá, o que é
uma arbitrariedade sem tamanho.
Vemos muitos liberais e libertários alegarem também que, pelo fato da prática
do aborto ser crime no Brasil, muitas mulheres procuram clínicas clandestinas e
acabam morrendo. Engraçado, procure na bibliografia que quiser, livros, artigos
e internet, você não encontrará nenhum banco de dados, nenhuma estatística,
nada que confirme tal alegação, é um argumento mentiroso. Esses indivíduos
querem tratar de todos os assuntos polêmicos como se nossa sociedade tivesse
surgido do nada. Ignoram completamente que, para formação da cultura do
ocidente ocorreu a junção de três coisas: ética judáico-cristã, filosofia grega
e o direito romano. Trabalham com uma lógica fria e sem fundamentos históricos,
colocando-nos nesta terra como se tivéssemos a mesma importância que carrapatos.
"Os Estados Unidos lembram os 40 anos do caso Roe versus Wade, que legalizou o aborto no país, e do
caso Doe versus Bolton, que
estendeu a permissão de abortar para qualquer momento da gestação. Em
1970, quando o processo foi aberto, Sandra tinha 22 anos, estava grávida de seu
quarto filho, depois de perder a guarda dos dois primeiros e adotar o terceiro.
Pobre, com pouca instrução e sérios problemas conjugais, ela afirma que nunca
pensou no aborto como sua primeira opção, e que teria sido enganada pela
advogada a assinar uma declaração em que solicita esse direito. Ela conta que
chegou a fugir do estado quando sentiu a pressão da advogada e da própria mãe
para que abortasse. A história é contada em mais detalhes numa edição do Atlanta
Journal, de dez anos atrás . Em 2003, Sandra abriu outro processo
judicial para tentar anular a sentença que se refere a ela, mas seu pedido foi
rejeitado pela Suprema Corte. Na nota emitida na semana passada, ela afirma ter
sido “fraudulentamente usada pelo Judiciário para trazer o aborto à América” .[1]
Sandra Cano (nome real de Mary Doe), quando percebeu a burrice que cometeu tentou
reverter tudo, mas era tarde demais, todavia, ficaram seus relatos, fonte
primária de informação, de tamanha farsa e engenharia social para implantação
do controle de natalidade, grande sonho dos globalistas, que se iniciou na
América do Norte, depois para o mundo.
Para você entender caro leitor, só no holocausto morreram nas mãos de Hitler,
17 milhões de pessoas; nas mãos de Stalin sob o regime comunista, 23 milhões de
pessoas; e a partir da liberação do aborto em após 1973, nos Estados Unidos até
a presente data, morreram mais de 57,5 milhões de pessoas. O nazismo de
Hitler e o comunismo de Stalin são bebês diante dos números de assassinatos
pela prática do aborto. Com efeito, esses dados não são divulgados pela
mídia mundial não é mesmo?
Independente da discussão de quando a vida se inicia, se é na concepção (para nós cristãos aqui a vida se
inicia), na formação do
sistema nervoso, nos primeiros batimentos do coração, ao nascer, é uma total
irresponsabilidade materializar um aborto, pois, se existe por exemplo 50% de
chance de um libertário estar certo ao defender o aborto, e 50% de estar
errado, tomar uma decisão em abortar diante de tamanho cenário de dúvida é uma
total irresponsabilidade, arbitrariedade e insanidade.
Com efeito, que nesse feriado de finados rezemos, não somente para nossos entes
queridos que já se foram, sejam por doenças terminais, acidentes, assassinatos,
vítimas de governos opressores; mas também por aqueles que não tiveram sequer
como se defender. Lembremos quão cruel é independente do período gestacional,
imaginar que em muitos lugares neste exato momento, existem pessoas
introduzindo instrumentos cirúrgicos pela vagina de mulheres, alcançando
e quebrando o crânio dos inocentes fetos, sugando todo seu cérebro e os
arrancando dali como se fosse qualquer coisa.
Quer saber com muito mais detalhes sobre a questão em discussão? Assistam aos vídeos do Nando moura, leiam os livros do Olavo de Carvalho e Padre Paulo Ricardo dentre outros, e verão infindáveis argumentos além dos citados sobre a posição de nós conservadores sobre a questão, concluo dizendo que, os argumentos contra o aborto são pautados em informações primárias, e que, procuramos evitar "achismos" para que tudo seja analisado de forma imparcial porém humana.
Quer saber com muito mais detalhes sobre a questão em discussão? Assistam aos vídeos do Nando moura, leiam os livros do Olavo de Carvalho e Padre Paulo Ricardo dentre outros, e verão infindáveis argumentos além dos citados sobre a posição de nós conservadores sobre a questão, concluo dizendo que, os argumentos contra o aborto são pautados em informações primárias, e que, procuramos evitar "achismos" para que tudo seja analisado de forma imparcial porém humana.
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