Terceira parte
Na antiguidade, chamava-se Ordem a um grupo de pessoas que tinham
determinada responsabilidade ou função, ou que compartilhassem de uma
determinada missão, como, por exemplo, a Ordem dos Juízes e as Ordens de
cavaleiros. Ordem, na linguagem civil romana, era um grupo de cidadãos que exerciam
as mesmas funções, reconhecidas publicamente. A entrada de uma pessoa numa
determinada Ordem era chamada “ordenação”.
Na Igreja, desde os primeiros séculos, é costume chamar de Ordem ao grupo dos ministros consagrados. Assim, desde os tempos antigos, encontramos nos documentos e livros litúrgicos da Igreja as expressões “Ordem dos Bispos”, “Ordem dos Presbíteros” e “Ordem dos Diáconos”. E como um ministro da Igreja deve receber o Sacramento próprio para exercer o seu ministério, esse Sacramento passou a ser chamado Sacramento da Ordem, que é o Sacramento pelo qual alguém que tenha a necessária vocação é inserido na Ordem dos Ministros Sagrados. A Igreja conservou o termo “Ordem” porque, além de ser o costume, tinha respaldo na Sagrada Escritura: o próprio Senhor Jesus Cristo é chamado “Sacerdote Eterno segundo a Ordem de Melquisedec” (Sl 110, 4; Hb 5, 6; 7, 11).
Ordem, portanto, é o nome do Sacramento; ordenação é a sua celebração, o rito litúrgico praticado pelos Apóstolos, que insere na Ordem dos Bispos, Presbíteros ou Diáconos os escolhidos para o ministério sagrado.
O que é um sacerdote?
Na Igreja, desde os primeiros séculos, é costume chamar de Ordem ao grupo dos ministros consagrados. Assim, desde os tempos antigos, encontramos nos documentos e livros litúrgicos da Igreja as expressões “Ordem dos Bispos”, “Ordem dos Presbíteros” e “Ordem dos Diáconos”. E como um ministro da Igreja deve receber o Sacramento próprio para exercer o seu ministério, esse Sacramento passou a ser chamado Sacramento da Ordem, que é o Sacramento pelo qual alguém que tenha a necessária vocação é inserido na Ordem dos Ministros Sagrados. A Igreja conservou o termo “Ordem” porque, além de ser o costume, tinha respaldo na Sagrada Escritura: o próprio Senhor Jesus Cristo é chamado “Sacerdote Eterno segundo a Ordem de Melquisedec” (Sl 110, 4; Hb 5, 6; 7, 11).
Ordem, portanto, é o nome do Sacramento; ordenação é a sua celebração, o rito litúrgico praticado pelos Apóstolos, que insere na Ordem dos Bispos, Presbíteros ou Diáconos os escolhidos para o ministério sagrado.
O que é um sacerdote?
É,
antes de tudo, o dispensador do Amor de Deus aos homens. Que missão sagrada e
maravilhosa é a do sacerdote! Evidentemente, um sacerdote é um ser humano comum,
sujeito à fraqueza e ao erro. Porém, esse homem foi chamado especialmente por
Deus (e aceitou o Chamado) a “separar-se” do mundo e das outras pessoas,
consagrando sua vida inteira, todo o seu ser, corpo, coração e alma, ao
exercício da doação de Deus aos homens, por meio da Igreja.
O
Sacerdote é também chamado padre ou presbítero, ou, ainda, pontífice, palavra
que deriva da somatória de “ponte” e “artífice”, embora esse título seja mais
formalmente atribuído ao Papa. O padre é um construtor de pontes que ligam o
Céu à Terra, que unem os homens a Deus; o temporal ao Eterno; o pecado à
Misericórdia Divina. É por meio dele que são administrados todos os
Sacramentos, sendo que o ministro da Ordem, o bispo, também é um sacerdote.
Origem do Sacerdócio
Nosso
Senhor Jesus Cristo deu aos Apóstolos a plenitude do poder sacerdotal, e eles a
transmitiram aos seus sucessores, pela imposição das mãos. Desde o início, a
Igreja têm consagrado bispos e ordenado padres pela imposição das mãos e
oração. Pela ordenação Sacerdotal, Cristo conferiu à sua Igreja, na pessoa do
sacerdote, o poder de celebrar a Santíssima Eucaristia, administrar os
Sacramentos, consagrar e abençoar pessoas e objetos, etc.
A
ordenação sacerdotal imprime um caráter que nunca acaba: isto é chamado Sinal
Indelével. O sacerdote jamais perde o seu poder sacerdotal, a menos que seja
dispensado por seus legítimos superiores através da ordem expressa do Sumo
Pontífice, o Papa. Pela ordenação, o sacerdote, mesmo permanecendo um homem
comum, fica unido de modo especial a Jesus, tornando-se extensão de Cristo no
mundo, dispensando a salvação do Senhor por meio da Igreja. Podemos dizer que,
quando está entre nós, o padre é um ser humano comum, mas quando está ao Altar,
presidindo a Celebração Eucarística, “reveste-se de Deus”, sendo que por suas
mãos o próprio Senhor Jesus Cristo vem ao mundo!
Jesus
chama jovens de todas as nações, classes sociais, raças e culturas ao Seu
serviço. Os candidatos ao sacerdócio devem ter os requisitos básicos de todo
cristão verdadeiro: fé viva e ativa; disposição para o sacrifício, até da
própria vida, no serviço a Deus; trabalhar pela salvação de todos os homens,
sem distinção.
O que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC §1590-§1600)
Toda
a Igreja é um povo sacerdotal. Pelo Batismo e Confirmação, todo cristão
participa do Sacerdócio Único de Cristo: é o sacerdócio comum dos fiéis. Assim,
todo fiel participa da Missão de Cristo na salvação do mundo: é evangelizador,
é testemunha e, com seu sacrifício, oração e participação na Liturgia, colabora
na Obra da Salvação. Desde o tempo dos Apóstolos, porém, destaca-se de modo
especial, do meio deste povo sacerdotal, o Sacerdócio Ministerial: são os
ministros ordenados que santificam e dirigem o povo de Deus.
E
desde as suas origens, a Igreja confere o ministério ordenado em 3 graus:
Episcopado (bispos), Presbiterato (padres ou presbíteros) e Diaconato
(diáconos). São ministérios insubstituíveis, com origem nos Apóstolos e
preparados por Deus. Sem esses ministérios não há Igreja em plenitude.
O
bispo, pela ordenação, é ligado à Igreja Diocesana e inserido no Colégio
Episcopal (bispos do mundo inteiro), em comunhão com o Sucessor de Pedro, o
Papa. Os padres são unidos ao bispo e seus cooperadores. Em comunhão com ele,
santificam e dirigem o povo de Deus. O bispo não age sozinho, mas sempre unido
ao Presbitério (padres). O Presbitério não é independente do bispo, e o bispo
deve ouvir sempre o Presbitério. A Igreja existe em Comunhão, à imagem da
Trindade Santa.
Os
diáconos não formam um colégio nem são ordenados para o sacerdócio. Eles
participam do sacerdócio comum dos fiéis, mas pelo Sacramento da Ordem são
constituídos auxiliares diretos do Bispo e exercem funções importantes no
ministério da Palavra e no culto divino.
O
Sacramento da Ordem é conferido pela imposição das mãos do bispo, seguida pela
oração consecratória, na qual a Igreja suplica que o Pai derrame sobre o eleito
o Espírito do Cristo Ressuscitado. Marcado pelo Espírito Santo para sempre, o
ordenado recebe a graça de agir na Pessoa de Cristo. O Sacramento da Ordem não
pode ser repetido. Não é privilégio, nem honra, nem um direito: é Graça de Deus
para o serviço do Seu povo.
SACRAMENTOS DA IGREJA CATÓLICA. Disponível em: < www.ofielcatolico.com.br >. Acesso em: 15/01/2017.
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