Quinta
parte
O homem
é formado de corpo material e alma espiritual
Este dogma
foi afirmado no IV Concílio de Latrão (1215), sob Inocêncio III (1198-1216), e
no Concílio Vaticano I (1869-70), sob Pio IX (1846-78). Segundo a doutrina da
Igreja, o corpo é parte essencialmente constituinte da natureza humana, e não
carga e estorvo como disseram certos hereges. Igualmente, para defender o dogma
católico contra os que dizem que consta de três partes essenciais: corpo, alma
animal e alma espiritual, o Concílio de Constantinopla declarou "que o
homem tem apenas uma alma racional e intelectual" (Dz. 338). A alma espiritual
é o princípio da vida espiritual e ao mesmo tempo o é da vida animal
(vegetativa e sensitiva) (Dz. 1655).
Declaram as Sagradas Escrituras: "O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em seu rosto o alento da vida" (Gn 2,7). / "Antes que o pó volte à terra, de onde saiu, e o espírito retorne a Deus..." (Ecl 12,7). / "Não tenhais medo dos que matam o corpo e à alma não podem matar; temais muito mais Àquele que pode destruir o corpo e a alma na geena." (Mt 10,28).
Prova-se especulativamente a unicidade da alma no homem por testemunho da própria consciência, pela qual entendemos que o mesmo Eu, que é o princípio da atividade espiritual, é o mesmo que gera a sensibilidade e a vida vegetativa.
Declaram as Sagradas Escrituras: "O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em seu rosto o alento da vida" (Gn 2,7). / "Antes que o pó volte à terra, de onde saiu, e o espírito retorne a Deus..." (Ecl 12,7). / "Não tenhais medo dos que matam o corpo e à alma não podem matar; temais muito mais Àquele que pode destruir o corpo e a alma na geena." (Mt 10,28).
Prova-se especulativamente a unicidade da alma no homem por testemunho da própria consciência, pela qual entendemos que o mesmo Eu, que é o princípio da atividade espiritual, é o mesmo que gera a sensibilidade e a vida vegetativa.
O pecado
de Adão se propaga a todos os seus descendentes por geração, não por imitação
O Pecado,
que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração,
e não por imitação, sendo inerente a cada indivíduo.
O homem
caído não pode redimir-se a si próprio
Somente um
ato livre por parte do Amor Divino poderia restaurar a ordem sobrenatural,
destruída pelo Pecado. Sendo Deus infinitamente Grande, Justo e Perfeito, o
crime contra Ele é infinitamente grave. Só poderia então ser resgatado mediante
um Sacrifício infinitamente meritório e reparador, do qual nós não seríamos
capazes.
DOGMAS DA IGREJA CATÓLICA > . Disponível
em: < www.ofielcatolico.com.br > . Acesso em: 08 de
Janeiro de 2017.
BOURGEOIS, Henry. História
dos Dogmas 3 - Os sinais da salvação, Vol.s 1,2,3. São Paulo: Loyola, 2005.
THEOBALD, Christoph; SESBOUE, Bernard. História dos dogmas tomo 4, a Palavra da Salvação. São Paulo: Loyola, 2006, pp. 60 ss.
VIDIGAL, Pe. José Raimundo.
Catecismo do Católico de Hoje. Aparecida: Santuário.
Catecismo da Igreja
Católica (CIC),§88 a §93 e §889 a §891.
MIRAVALLE, Mark.
Introduction to Mary, Goleta: Queenship Publishing, 1993, pp. 56-64.
BROWN, Raymond Edward.
Mary in the New Testament, Philadelphia: Fortress Press, 1978, p. 273.
Verbete "Definição dogmática", da Enciclopédia Católica Popular, em http://ecclesia.pt/catolicopedia/
Acesso 27/8/013.
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