Terceira parte
Jesus
Cristo é verdadeiro Deus e Filho de Deus por Essência
O Cristo
possui a infinita Natureza Divina com todas as suas infinitas Perfeições, por
haver sido gerado eternamente por Deus.
Jesus
possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam ou confundem
Declara o
Concílio de Calcedônia (451, IV): "Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele mesmo
perfeito em Divindade e Ele mesmo perfeito em humanidade (...) que se há de
reconhecer nas duas naturezas: sem confusão, sem mudanças, sem divisão, sem
separação e de modo algum apagada a diferença de natureza por causa da união,
conservando cada natureza sua propriedade e concorrendo em uma só Pessoa"
(Dz. 148).
Conforme as Sagradas Escrituras, "o Verbo se fez carne..." (Jo 1,14). / "...o qual, sendo de condição divina, não reteve avidamente o fato de ser igual a Deus, mas se despojou de Si mesmo, tomando a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens e aparecendo em seu porte como homem" (Fl 2,6-7). Vemos então que Cristo é possuidor de uma íntegra Natureza Divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está, entre outros, nos seus milagres, em sua Ressurreição, em suas dores e no seu padecimento.
Conforme as Sagradas Escrituras, "o Verbo se fez carne..." (Jo 1,14). / "...o qual, sendo de condição divina, não reteve avidamente o fato de ser igual a Deus, mas se despojou de Si mesmo, tomando a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens e aparecendo em seu porte como homem" (Fl 2,6-7). Vemos então que Cristo é possuidor de uma íntegra Natureza Divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está, entre outros, nos seus milagres, em sua Ressurreição, em suas dores e no seu padecimento.
Cada uma
das Naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria
operação física
Declara o
III Concílio de Constantinopla (680-681): "Proclamamos, conforme os
ensinamentos dos Santos Padres, que não existem duas vontades físicas e duas
operações físicas, de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de
modo inseparável e de modo não confuso. E estas duas vontades físicas não se
opõem uma à outra como afirmam os ímpios hereges..." (Dz. 291 e Dz.
263-288).
Deus Filho diz a Deus Pai nas Sagradas Escrituras: "Não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres" (Mt 26,39). / "Não seja feita a minha vontade, mas sim a Tua." (Lc 22,42). – Diz ainda aos discípulos: "Desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas sim a vontade de Quem me enviou" (Jn 6,38). / "Ninguém me tira a vida, Eu a doei voluntariamente: tenho o poder para concedê-la e o poder de recobrá-la novamente" (Jo 10,18).
Apesar da dualidade física das duas vontades, existiu e existe a unidade moral, porque a vontade humana de Cristo se conforma em livre subordinação, de maneira perfeitíssima à Vontade Divina.
Deus Filho diz a Deus Pai nas Sagradas Escrituras: "Não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres" (Mt 26,39). / "Não seja feita a minha vontade, mas sim a Tua." (Lc 22,42). – Diz ainda aos discípulos: "Desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas sim a vontade de Quem me enviou" (Jn 6,38). / "Ninguém me tira a vida, Eu a doei voluntariamente: tenho o poder para concedê-la e o poder de recobrá-la novamente" (Jo 10,18).
Apesar da dualidade física das duas vontades, existiu e existe a unidade moral, porque a vontade humana de Cristo se conforma em livre subordinação, de maneira perfeitíssima à Vontade Divina.
Jesus Cristo,
ainda que homem, é Filho Natural de Deus Pai
“Ao chegar
a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho, nascido de uma mulher, nascido
sob o domínio da Lei, para resgatar os que se encontravam sob o domínio da Lei,
a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Missal Romano, Solenidade de Santa
Maria, Mãe de Deus, 2ª Leitura – Gl 4, 4-5)
Cristo
imolou-se a si mesmo na Cruz como verdadeiro e próprio Sacrifício
No inefável
Mistério, Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo Sacerdote e Oferenda,
mas por sua Natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era O
Mesmo que recebia o Sacrifício.
Cristo
nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do Sacrifício de sua morte na Cruz
Jesus
Cristo quis oferecer-se a Si mesmo a Deus Pai, como Sacrifício apresentado
sobre a ara da Cruz em sua Morte, para obter-no o perdão eterno.
Ao
terceiro dia depois de sua Morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
Ao terceiro
dia, ressuscitado por sua própria Virtude, levantou-se Nosso Senhor Jesus do
sepulcro.
Cristo
subiu em Corpo e Alma aos Céus e está assentado à direta de Deus Pai
Ressuscitou
dentre os mortos e subiu ao Céu em Corpo e Alma.
DOGMAS DA IGREJA CATÓLICA > . Disponível em:.
Acesso em: 07 de Janeiro de 2017.
BOURGEOIS, Henry. História
dos Dogmas 3 - Os sinais da salvação, Vol.s 1,2,3. São Paulo: Loyola, 2005.
THEOBALD, Christoph; SESBOUE, Bernard. História dos dogmas tomo 4, a Palavra da Salvação. São Paulo: Loyola, 2006, pp. 60 ss.
VIDIGAL, Pe. José Raimundo.
Catecismo do Católico de Hoje. Aparecida: Santuário.
Catecismo da Igreja
Católica (CIC),§88 a §93 e §889 a §891.
MIRAVALLE, Mark.
Introduction to Mary, Goleta: Queenship Publishing, 1993, pp. 56-64.
BROWN, Raymond Edward.
Mary in the New Testament, Philadelphia: Fortress Press, 1978, p. 273.
Verbete "Definição dogmática", da Enciclopédia Católica Popular, em http://ecclesia.pt/catolicopedia/
Acesso 27/8/013.
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