Quarta parte
Tudo o
que existe foi criado por Deus a partir do Nada
A criação
do mundo, a partir do nada, não apenas é uma verdade fundamental da Revelação
cristã, mas ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças
naturais, baseando-se, por exemplo, nos Argumentos Cosmológicos: Argumento da
Causa Primeira2 e Argumento da Contingência3.
Caráter
temporal do mundo
O mundo
teve princípio no tempo, pois o Infinito é capaz de criar o finito, e o Eterno
é capaz de dar existência ao temporal.
Conservação
do mundo
Além de
Criador, Deus é Conservador, pois conserva na Existência a todas as coisas
criadas.
2. Os
argumentos da Causa Primeira ou Primeira Causa resultam das nossas observações
quotidianas das maneiras pelas quais as coisas ou acontecimentos da vida de
todos os dias parecem ser causados para ser ou para ocorrer. Observamos, por
exemplo, que pôr açúcar na chávena do café causa a doçura do seu gosto, que pôr
água na planta causa o seu crescimento e que riscar um fósforo na presença de
oxigênio o faz arder. No entanto, é impossível explicar a existência de tudo em
termos de causa e efeito, porque isso significaria que deveria haver uma série
sem fim de causas, o que concretamente se mostra lógica e racionalmente
impossível. Assim:
a) Na vida de todos os dias, descobrimos que tanto os objetos como os acontecimentos são causados por outros (tal como o crescimento das plantas é provocado pela absorção de nutrientes).
b) Uma série infinita de causas desse tipo, porém, é impossível porque então não haveria uma primeira causa, e, portanto, não poderia haver uma segunda, terceira, etc.
c) Logo, deve haver (é preciso que haja) uma primeira causa: Deus. – MCGRATH, Alister E. Fundamentos do Diálogo Entre Ciência e Religião, São Paulo: Loyola, 2005, pp. 124-125.
3. Uma vez feita a distinção entre coisas que têm causas e coisas que não têm causas, se alguma coisa existe, ou será o tipo de coisa que requer algo fora de si mesma para existir, ou o tipo de coisa que não o requer. Se não é possível haver uma regressão infinita de coisas que requerem causas fora de si [e se é verdade que há alguma coisa que requer causa fora de si: o universo e tudo o que nele existe], então não pode haver uma regressão infinita de tais causas, e, portanto, você tem que ter um término dessa regressão [Deus é a melhor explicação para o término dessa regressão]. – PURTILL Richard. Contemporary Philosophy of Religion. New Jersey: Blackwell, 2001, pp. 358-359.
a) Na vida de todos os dias, descobrimos que tanto os objetos como os acontecimentos são causados por outros (tal como o crescimento das plantas é provocado pela absorção de nutrientes).
b) Uma série infinita de causas desse tipo, porém, é impossível porque então não haveria uma primeira causa, e, portanto, não poderia haver uma segunda, terceira, etc.
c) Logo, deve haver (é preciso que haja) uma primeira causa: Deus. – MCGRATH, Alister E. Fundamentos do Diálogo Entre Ciência e Religião, São Paulo: Loyola, 2005, pp. 124-125.
3. Uma vez feita a distinção entre coisas que têm causas e coisas que não têm causas, se alguma coisa existe, ou será o tipo de coisa que requer algo fora de si mesma para existir, ou o tipo de coisa que não o requer. Se não é possível haver uma regressão infinita de coisas que requerem causas fora de si [e se é verdade que há alguma coisa que requer causa fora de si: o universo e tudo o que nele existe], então não pode haver uma regressão infinita de tais causas, e, portanto, você tem que ter um término dessa regressão [Deus é a melhor explicação para o término dessa regressão]. – PURTILL Richard. Contemporary Philosophy of Religion. New Jersey: Blackwell, 2001, pp. 358-359.
DOGMAS DA IGREJA CATÓLICA > . Disponível em: Acesso em:< www.ofielcatolico.com.br > . 08 de Janeiro de
2017.
BOURGEOIS, Henry. História
dos Dogmas 3 - Os sinais da salvação, Vol.s 1,2,3. São Paulo: Loyola, 2005.
THEOBALD, Christoph; SESBOUE, Bernard. História dos dogmas tomo 4, a Palavra da Salvação. São Paulo: Loyola, 2006, pp. 60 ss.
VIDIGAL, Pe. José Raimundo.
Catecismo do Católico de Hoje. Aparecida: Santuário.
Catecismo da Igreja
Católica (CIC),§88 a §93 e §889 a §891.
MIRAVALLE, Mark.
Introduction to Mary, Goleta: Queenship Publishing, 1993, pp. 56-64.
BROWN, Raymond Edward.
Mary in the New Testament, Philadelphia: Fortress Press, 1978, p. 273.
Verbete "Definição dogmática", da Enciclopédia Católica Popular, em http://ecclesia.pt/catolicopedia/
Acesso 27/8/013.
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