𝐹𝑖𝑙𝑜𝑠𝑜𝑓𝑖𝑎, 𝑇𝑒𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎 𝑒 𝐶𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙!

domingo, 15 de janeiro de 2017

DEUS - DIGA-NOS, ONDE ESTÁS?

Fim da discussão!

Até aqui, levantamos os conteúdos referentes as duas vertentes dentro da Igreja Católica, sendo uma conservadora e outra liberal. Enfrentamos uma árdua pesquisa, e por partes chegamos a algumas conclusões. Entretanto, no presente documento buscaremos diluir as informações, para que ao fim, possamos compatibilizar o que é realmente importante para a Igreja de Cristo.
          Os católicos conservadores "nem todos", acabam se preocupando muito com a lei. Todavia, apesar de a lei ser muito importante, precisamos lembrar que passamos por muitas mudanças dentro da Igreja desde o seu início até hoje (existem mudanças que são inegociáveis). Precisamos ensinar o catecismo da Igreja Católica para os jovens sim, todavia, no próprio documento vemos de forma clara que algumas coisas não se aplicam para os tempos atuais. Como um bom exemplo peguemos o parágrafo que trata da pena de morte;

"2267. A doutrina tradicional da Igreja, desde que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, não exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor.
Contudo, se processos não sangrentos bastarem para defender e proteger do agressor a segurança das pessoas, a autoridade deve servir-se somente desses processos, porquanto correspondem melhor às condições concretas do bem comum e são mais consentâneos com a dignidade da pessoa humana.
Na verdade, nos nossos dias, devido às possibilidades de que dispõem os Estados para reprimir eficazmente o crime, tornando inofensivo quem o comete, sem com isso lhe retirar definitivamente a possibilidade de se redimir, os casos em que se torna absolutamente necessário suprimir o réu «são já muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes»."

          Perceba que, a primeira parte é enfática com relação a pena de morte para aqueles considerados incorrigíveis. Com efeito, acaba por se adaptar nos dois parágrafos subsequentes, colocando como não necessário praticar tal medida, já que existem formas diferentes, não sangrentas para resolver a questão. Alguns  exemplos são a prisão prolongada, tratamentos intensivos, e como última escolha, por exemplo, prisão perpétua. Claro, existem diversas formas de lhe dar com a questão, sem precisar ceifar a vida do indivíduo.
          Com efeito, podemos perguntar: quais outros escritos que se encontram no atual catecismo que precisariam de um olhar especial para uma possível mudança? Sobre minha visão particular, nenhuma. Todavia, estou regular com a Igreja, e para mim é fácil endossar tudo.
            Destarte, existem muitos que estão irregulares com a Igreja. São inúmeros exemplos: casais em segunda união, divorciados que pela Igreja são impedidos de comungar "impedidos no sentido doutrinário, ninguém os impede de comungar na prática, mesmo sabendo do seu impedimento"; Pessoas que se encontram em estado de pecado mortal e participam ativamente da liturgia da Igreja, dentre outros aspectos.  Como a Igreja deve se pronunciar sobre tantos assuntos polêmicos? O que vemos na prática é que de um lado estão os conservadores dizendo sempre "não", e os liberais dizendo sempre "sim". Não existe uma outra forma de resolver tudo isso?
          Lembremos que houve uma época, em que os primeiros médicos e enfermeiros, praticavam a medicina e pela Igreja eram condenados a fogueira por serem julgados como bruxos. Lembrando que na época a prática da medicina era crime para a Igreja, e se não tivesse se desenvolvido como estaríamos hoje? Veja esse pequeno trecho do livro dos autores Barbara Ehrenreich e Deirdre English.

"Bruxaria e medicina na Idade Média: as bruxas viveram e morreram na fogueira muito antes de que aparecesse a moderna tecnologia médica. A maior parte dessas mulheres condenadas como bruxas eram simplesmente curandeiras não profissionais a serviço da população camponesa e sua repressão marca uma das primeiras etapas na luta dos homens para eliminar as mulheres da prática da medicina. A eliminação das bruxas como curandeiras teve como contrapartida a criação de uma nova profissão médica masculina, sob a proteção e patrocínio das classes dominantes. O nascimento dessa nova profissão médica na Europa teve uma influência decisiva na caça às bruxas, pois ofereceu argumentos "médicos" aos inquisidores: “(...) dado que a igreja medieval, com o apoio dos reis, dos príncipes e das autoridades seculares, controlava a educação e a prática da medicina, a Inquisição (caça às bruxas) constitui, entre outras coisas, um dos primeiros exemplos de como se produziu o deslocamento das práticas artesanais pelas práticas "profissionais" e da intervenção destes últimos contra o direito dos "não profissionais" a ocuparem-se do cuidado dos pobres.” (Thomas Szasz, A Invenção da Loucura)".

          Vemos aqui que, na época da Igreja Medieval, mulheres eram condenadas à morte. Entretanto, o que as mulheres representam para o cuidado dentro da medicina hoje? significam muito, não é mesmo? Houve uma época também que, a Igreja considerava que os bebês que morriam sem serem batizados iriam para o chamado na época de "limbo". Todavia, o que pensamos hoje sobre isso? É só ver o que diz nos documentos atuais da Igreja no que tange o Sacramento do Batismo:

"E os que morrem sem Batismo? Deus “quer que todos os homens sejam salvos (1Tm 2, 4).” A Igreja crê que aqueles que, sem culpa, não chegaram a abraçar a fé cristã nem a receber o Batismo, mas tenham vivido retamente de acordo com a sua consciência, podem receber a salvação de Cristo por meios que somente Deus conhece. Quanto àscrianças que morrem sem o Batismo, se por um lado já nascem feridas pelo Pecado Original, também já nascem marcadas pela mesma salvação, que Cristo trouxe para todos."

          Vemos aqui, novamente uma revisão de como eram vistas as crianças que morriam sem o Sacramento do Batismo, em relação a legislação atual da Igreja. Hoje acreditamos piamente que as crianças que morrem sem o batismo já estão automaticamente salvas. Mesmo abrindo diálogo para entender a necessidade das mudanças, existem aqueles que adotam uma postura muito progressista. Que entendem que toda e qualquer lei formulada pela Igreja deve ser deixada de lado. Percebam que sempre são extremos? Claro que não podemos realizar tamanha mudança, isso beira o anarquismo (lembremos que existem questões da Igreja que são inegociáveis). 
          Entendo, portanto, que devemos aprender a confiar mais na Igreja e na gestão que cada Papa (desde que o Papa ensine de acordo com o magistério universal da Igreja) tem em sua época. Sabemos que, já passaram por Roma inúmeros Papas, e que todos eles nunca conseguiram unanimidade dentro da comunidade católica. Particularmente discordo em muitos aspectos com Papa Francisco,  mas levando em consideração o que foi explanado no início do texto com os respectivos exemplos, devemos dar crédito a ele, para que possa gerir a Igreja (desde que não promulgue nada que vá contra o magistério universal da Igreja). Não concordo com ele quando por exemplo cita que não existe inferno, que Adão e Eva não são reais, que a Igreja não foi fundada por Cristo, que dogmas não são importantes, dentre outras coisas. Contudo, se ele está lá, uma coisa é certa, foi eleito em um conclave legítimo. 
          Por outro lado hoje entendo por que ele bate tanto na tecla da questão do pobre, sobre imanentismo. Se você arremeter ao evangelho, encontrará algumas passagens em que Jesus cita o inferno dentre veja abaixo. 
Evangelho de São Lucas, 16;

19.Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava.
20.Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico.
21.Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico... Até os cães iam lamber-lhe as chagas.
22.Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.
23.E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio.
24.Gritou, então: - Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas.
25.Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento.
26.Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá.
27.O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos,
28.para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.
29.Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos!
30.O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão.
31.Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos."

          Perceba que, em momento algum, Abraão pontua qualquer tipo de pecado do homem rico, mas enfatiza o que o levou para o inferno, que justamente foi sua dureza de coração.
Evangelho de São Mateus 19;

Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.
2.Uma grande multidão o seguiu e ele curou seus doentes.
3.Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?
4.Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse:
5.Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne?
6.Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.
7.Disseram-lhe eles: Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la?
8.Jesus respondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim.
9.Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério.
10.Seus discípulos disseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!
11.Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.
12.Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.
13.Foram-lhe, então, apresentadas algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam.
14.Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.
15.E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.
16.Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? Disse-lhe Jesus:
17.Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos.
18.Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho,
19.honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo.
20.Disse-lhe o jovem: Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?
21.Respondeu Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!
22.Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
23.Jesus disse então aos seus discípulos: Em verdade vos declaro: é difícil para um rico entrar no Reino dos céus!
24.Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
25.A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: Quem poderá então salvar-se?
26.Jesus olhou para eles e disse: Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível.
27.Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós?
28.Respondeu Jesus: Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
29.E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.
30.Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros.
           
             Perceba aqui, que Jesus é questionado pelos fariseus sobre vários aspectos, um deles foi sobre a lei do divórcio de Moisés, e Ele responde dizendo que foi pela dureza de seus corações Moisés impôs a lei, todavia, no início não era assim, e no versículo 9 Jesus complementa a antiga lei (aqui vemos claramente que o exemplo está dentro do magistério universal da Igreja).
 Jesus disse nos versículos 17, 18  19;

"17.Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos.
18.Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho,
19.honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo.
         
           Veja que Jesus orienta as pessoas a observar os mandamentos "leis", e não desfigura em hipótese nenhuma a importancia delas. Todavia, nos versículos 20, 21 e 22 disse:

20.Disse-lhe o jovem: Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?
21.Respondeu Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!
22.Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
23.Jesus disse então aos seus discípulos: Em verdade vos declaro: é difícil para um rico entrar no Reino dos céus!
24.Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
         
            Respondo, dizendo, que as leis são muito importantes e que foram deixadas pelo próprio Deus. Com efeito, se você fizer como o rico na passagem de São Mateus 19, e como o rico na passagem de Lucas 16, será condenado ao inferno. Perceba que  não é pontuado pecado algum por Jesus em ambas passagens, mas o que os condenou foi justamente a sua dureza de coração. Nesta perspectiva, portanto, fique atento, não se engane, vá a missa; participe da celebração; ensine o catecismo; reze o terço; guarde jejum; reze dia e noite; obedeça o Papa (desde que ele não ensine algo que vá contra o magistério universal da Igreja).  Entretanto, se você for duro de coração, poderá fazer tudo isso infinitas vezes e não herdará a salvação. Pratique sua Fé, ajude os pobres, os doentes, os desabrigados, os que realmente precisam de sua ajuda, assim, em conjunção ao seguimento dos ensinamentos da Igreja e o seu magistério universal,  chegará onde tanto almeja, o Reino dos Céus.
Vejamos o exemplo dado por Jesus no Evangelho de São Mateus, 25

34.Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
35.porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36.nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim.
37.Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38.Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39.Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?
40.Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.
41.Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.
42.Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43.era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes.
44.Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?
45.E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.
46.E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.
Abaixo algumas perguntas. 
Você da de comer aos que tens fome?
Você da de beber aos que tens sede?
Acolhe o peregrino?
Você veste aquele que está nú?
Visita os enfermos?
Visita os prisioneiros?
          Concluo e respondo, que existem muitas formas de fome, sede, de acolhimento, de vestir o nu, de enfermidades e de prisioneiros. Não se esqueça do que Jesus te orienta, sua salvação depende disso. Não tenha medo de Deus, Deus não quer que você tenha medo dele, quer que você tenha temor "O dom do temor de Deus se prende à virtude da humildade. Esta nos faz conhecer nossa miséria; impede a presunção e a vanglória, e assim nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus."

Nota complementar: para que não existam quaisquer dúvidas sobre os ensinamentos de um Papa, a Igreja ensina que, os Papas devem estar em comunhão com o magistério infalível da Igreja. Se porventura ocorrer que ele ensine algo que vá contra o que os anteriores ensinaram em conformidade com o magistério, não devemos obedece-lo, poque,  mesmo algumas sendo passíveis de mudanças, conforme citado no texto, entretanto muitos ensinamentos são inegociáveis, e isso deve sempre ficar claro para todo católico.

  
BRUXAS, PARTEIRAS E ENFERMEIRAS. Disponível em: < file:///C:/Users/Antonio/Downloads/Barbara-Ehrenreich-and-Deirdre-English-Bruxas,%20parteiras%20e%20enfermeiras%20livreto.pdf >. Acesso em: 15/01/2017.




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