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domingo, 15 de janeiro de 2017

BÓSON DE HIGGS


Ciência e Fé


As ciências exatas, em especial física e matemática são ferramentas fantásticas para compreensão de tudo que ocorre ou pode ocorrer em qualquer parte do universo. Infelizmente muitos profissionais da área das exatas são agnósticos ou ateus, pois consideram tudo que não conseguem explicar racionalmente como acaso, ou que ainda não existem tecnologias suficientes para conclusões mais precisas sobre determinada investigação. Com efeito, como toda regra tem as suas exceções, enveredemos por caminhos que se valem dos fenômenos físicos, para quem sabe chegarmos a conclusões que se aproximem de algo metafísico.
                Georges-Henri Édouard Lemaître (Charleroi17 de julho de 1894 —Louvain20 de junho de 1966) foi um padre católicoastrônomo,cosmólogo e físico belga. Lemaître propôs o que ficou conhecido como teoria da origem do Universo do Big Bang, que ele chamava de "hipótese do átomo primordial".[1][2] ou também conhecido como "ovo cósmico".
                Durante muito tempo não se podia provar realmente se o universo era infinito ou não, todavia, a partir do físico Peter Ware Higgs  (Newcastle upon Tyne29 de maio de 1929),  físico teórico britânico e professor emérito da Universidade de Edimburgo foi possível reforçar a teoria do big bang inicialmente feita por Padre Lamaître, que em posteriori, com o advento de novas tecnologias e com a construção do LHC (Large Hádrons Coliders) comprovou-se a teoria do big bang, Higgs foi contemplado com o Nobel de Física de 2013, juntamente com François Englert, pela descoberta do mecanismo de Higgs.[3]  
                Com efeito, para o desenrolar da investigação, precisamos lembrar como era o modelo atômico padrão antes da construção e teste do LHC. O átomo segundo o modelo de Rutherford-Bohr é composto de um pequeno núcleo positivo (constituído por prótons e nêutrons) onde está inserida a massa praticamente total do átomo, envolta de uma região denominada eletrosfera onde os elétrons ficam girando.
                Segundo Higgs, no momento do Big bang através de cálculos feitos baseados em observações utilizando o Telescópio Espacial Hubble, chegou-se a conclusão que o universo começou a se expandir a 14 Bilhões de anos atrás "as observações e cálculos comprovavam que as galáxias se afastavam e ainda se afastam, o que reforçou as investigações de um universo não infinito",  e que inicialmente antes da expansão havia o que foi chamado por ele de “Singularidade”, que seria um ponto incalculavelmente pequeno, quente, denso, instável, formado por energia pura. Por motivos não conhecidos, se iniciou a grande explosão que continha toda a energia do universo e sob a velocidade da luz “300.000km/s”,  em um trilionésimo de segundo formou-se toda a matéria constante no universo.
                Com efeito, após a grande explosão as partículas subatômicas mais pesadas deixaram de viajar na velocidade da luz dando origem a toda a matéria existente nas mais de 100.000.000.000 de galáxias existentes, a teoria do Big bang leva em consideração portanto a existência de outras partículas, chamadas de  subatômicas. O Bóson de Higgs foi o alvo do estudo de décadas para comprovação final da formação da matéria e do universo. Para comprovação da existência das partículas subatômicas, em especial a partícula de Deus,  cientistas da França, Suíça e vários outros de outras partes do mundo construíram um equipamento gigantesco chamado de LHC, trata-se de um acelerador de partículas.
                O Grande Colisor de Hádrons  ou Grande Colisor de Hadrões (em inglêsLarge Hadron Collider) - LHC da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas, tanto de prótons a uma energia de 7 TeV (1,12 microjoules) por partícula, ou núcleos de chumbo a energia de 574 TeV (92,0 microjoules) por núcleo. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência, bem como a 175 metros abaixo do nível do solo na fronteira franco-suíça, próximo a GenebraSuíça.[4]
                        Os estudos em física e matemática do autor no seu segundo bacharelado em Engenharia foram fundamentais para a investigação presente neste documento, ao fim dos referenciais teóricos explanará suas conclusões. Em 2009 finalmente iniciaram e finalizaram os testes utilizando-se  átomos de chumbo, aceleraram dois grupos de átomos de chumbo em direções opostas, claro que não é possível acelerá-las a velocidade da luz, mesmo assim conseguiram colidir os átomos "seus núcleos" e registraram por fim através de inúmeros sensores as partículas subatômicas presentes nos prótons, fato que mudou o modelo padrão atômico inserindo quarks, glúons, fótons, neutrinos dentre outros.
                A partícula de Deus registrada pelo LHC formou toda a matéria existente no universo, de maneira mais simples explico: imaginem uma piscina e nela você solta peixes esbeltos, com anatomia própria para se locomoverem com facilidade pela água, claro que  nadarão de forma muito rápida, mesmo que exista a água para tentar impedi-los de ganhar velocidade, estas seriam as partículas subatômicas leves, que não geraram matéria, e que viajam à velocidade da luz até hoje. Com efeito, imaginem que coloquemos um elefante no mesmo ambiente "água" para nadar, sua forma e peso não ajudam de forma que consiga se deslocar dentro da água rapidamente, logo existe um meio "água" que o tirou do seu estado original de velocidade, este último exemplo comparamos às partículas pesadas, que ao entrar em contato com o campo de Higgs fez com que esta energia perdesse velocidade formando portanto toda a matéria existente no universo.
                Não há mais dúvidas quanto a origem do universo, todavia, algumas persistem  e  os cientistas mesmo com o advento de novas tecnologias  não conseguem explicar o que veio antes da singularidade. Segundo Lavoisier na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, portanto, como  tudo se iniciou na singularidade, e ela era formada por energia pura, como explicar pela física o aparecimento da mesma com a estrutura complexa já citada no presente artigo, ou seja, super quente, super densa, super instável? Já que na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, do que a singularidade se transformou? O que manteve a singularidade estável antes da explosão?  O que  promoveu a explosão? Os céticos colocam na conta do acaso, explicam que ainda não temos tecnologia suficiente para resolver tal problema, mas, as próprias leis da física aplicadas para tudo que conhecemos em termos de matéria não corroboram para a resolução de tamanha transformação acumulada em um único ponto no meio do nada.
                Respondo, dizendo, que por mais racionalista que sejamos, é impossível não notar que exista uma força maior, uma mão poderosa por trás da formação da singularidade, não é mero acaso, ou não é carência de dispositivos científicos, é absolutamente o poder de Deus atuando naquele trilionésimo de segundo para iniciar a formação de tudo que conhecemos em termos de matéria no que chamamos de universo.
               
2.       Lemaître - Big Bang

3.    «Press release – The Nobel Prize in Physics 2013»Royal Swedish Academy of Sciences (em inglês). Nobelprize.org. Consultado em 8 de outubro de 2013.





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